27 de novembro de 2010



No ápice do delírio me perdi e o que me manteve viva foram as minhas alucinações.
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Frase: Janaína de Souza Roberto
Imagem: Google

14 de novembro de 2010

Arrepio


Cobriram-me com um manto de sangue
Despi-me de dor
E agora?
O que fazer?

Não me digas
Não me dê atenção
Continue lá
Que daqui eu costuro as feridas.


Arrepiando de medo
Percebo que o brilho se perdeu
Em meio a tudo isso.
Você nunca vai entender.
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Poema: Janaína de Souza Roberto
Imagem: Google

11 de setembro de 2010

Dois em um



Quando me é despertado o sorriso
meus dedos e braços respondem.
Surgem fios de néctar
e as formas se perdem no ar.

Recolho o instante em lembrança
redescubro o abraço em cuidado.
Cada verso deixado de lado
transformo em lírios de esperança.

[...]

Me afogo em memórias
me lembro dos sons,
revivo histórias
relembro dos tons.

Vejo o tudo se aproximar do nada
vem-me um arrepio.
Corro e espio
uma velha fotografia
uma velha história
um passado não distante

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Poema: Janaína de Souza Roberto
Imagem: Google

3 de setembro de 2010

Re-viver



Por vezes perco o senso
reviro a memória
e desfaço castelos.

Desejo o novo
ele me persegue de novo
me consome no todo.

Viro metade loucura
metade desejo.
Como pode?

Ouço gritos
e grito!

Me descontrolo por segundos.
Preciso da sombra de uma árvore pra repousar.

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Janaína de Souza Roberto
Imagem retirada da internet

25 de agosto de 2010

Ambição


Acho que no fundo todos vivemos em estado de completa insatisfação humana. E esse estado acaba aflorando um anti-corpo chamado egoísmo, o que aos poucos causa atrofia e corrompe a essência pura de nossa existência.
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Créditos
Pensamento: Janaína de Souza Roberto
Imagem retirada da internet

12 de agosto de 2010

Depois



Depois que a lua desaparecer
depois que o dia se esconder na noite
depois que o nada se perder no sempre
depois que a nostalgia adormecer no tempo
depois que o escuro iluminar o vento
depois que a luz se desfazer em fumaça
depois que o medo se perder no escuro
e depois que o nada acontecer no tudo
compreenderemos de perto o que é um
pingo de chuva perdido no deserto.

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Janaina de Souza Roberto
Imagem retirada da internet


3 de junho de 2010

Divulgação impressa

É com muita satisfação que disponibilizo aos leitores do “Nina & Suas Letras” algumas lâminas com poemas de minha autoria que foram fixadas nos ônibus de Belo Horizonte.

Apenas a título de informação:

A UFMG em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte possuem um projeto intitulado “Leitura para todos”, logo, são selecionados textos de escritores (amadores e consagrados) para que os referidos sejam vinculados aos transportes públicos de Belo Horizonte com o intuito de divulgar e incentivar a leitura. Para maiores informações quanto ao projeto, acesse: http://www.teiadetextos.com.br/ .




(Lâmina retirada do site http://www.teiadetextos.com.br/)



(Lâmina retirada do site http://www.teiadetextos.com.br/)



(Fotografia da lâmina vinculada ao ônibus 64.
by Wenderson Cardoso Emiliano)

27 de abril de 2010

Si-lên-cio



Silêncio profundo
imagem sem som
instantes perdidos
sem tom e sem cor.

Caricia perdida
no vento dissolve.
Diluo a ânsia
em gotas de nada.

Esqueço e padeço.
E o desejo, se cala?

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Janaína de Souza Roberto.
Imagem retirada da internet.

20 de fevereiro de 2010

Cristal quebrado


Seguro no mais profundo
de minha alma
para não deixar escapar
as lágrimas que insistem em rolar.

Meu peito sufocado
grita por socorro.
Meus olhos vermelhos
feito sangue
se ferem.

Profundo é o corte.
Mas me alivio
em um suspiro de devaneio.
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Créditos:
Poema: Janaína de Souza [Vulgo Nina]
Imagem retirada da Internet.

23 de janeiro de 2010

Luz e sonho



Lancei ao vento a saudade
e senti cair sobre mim
leves gotas de luz
diluídas em sonho.

Você trazia todas,
uma a uma...
Aos poucos tomou conta do meu ser.

Meu corpo transformou-se em suspiro,
alcancei as nuvens
e me refiz em luz.

Janaína de Souza [Vulgo Nina]
Imagem retirada da Internet.