(Créditos: Alexandre Reis) |
O descontentamento é mesmo
inerente ao homem. Reclamar e estar frustrado parece ser sempre o caminho mais
curto e cômodo. Tenho me perguntado diariamente sobre certos discursos ouvidos
ao longo da vida e a resposta parece me vir carregada de ódio. Sabe, antes, eu
encarava pessoas positivas como livros ambulantes de autoajuda. Ver alguém
rodeado de energia boa, com boas vibrações é mesmo chato quando você não
compartilha e não tem sintonia. Sinto uma profunda tristeza no peito quando
observo a maldade e o incomodo estampados em rostos amigos. Ao fazer uma
retrospectiva dos anos que se passaram me vejo uma pessoa como todas as outras:
frágil, pessimista e descontente com tudo, absolutamente tudo ao seu redor.
Vejo que me desvencilhar dessa casca dura e amarga levou tempo. Paguei um preço
azedo por ela e hoje só colho o bem pela leveza que tenho trazido no peito.
Você, caro leitor, que me lê, eu desejo a leveza de uma pluma, as cores de um arco-íris
e a luz da estrela maior. O mundo é favorável aos que estão dispostos a
evoluir: permita-se.
Nina
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