[RESENHA] Comer Rezar Amar, de Elizabeth Gilbert

INFORMAÇÕES: 


Título: Comer Rezar Amar
Título Original: Eat Pray Love 
Tradução: Fernanda Abreu 
Autora: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva
Ano: 2008
Número de páginas: 342

     

     

     "Comer Rezar Amar" estava na minha meta de leituras para 2014 - no próximo post contarei o FAIL bem grande que foi o resultado dessa meta - e no final do último tempo consigo concluir a leitura, iupi! Assisti ao filme há um tempo atrás, inclusive quero vê-lo novamente, e fiquei curiosíssima para conhecer a escrita de Elizabeth Gilbert e me vi por horas deitada devorando esse livro que pode ter até ter um toque de autoajuda (alguns farão cara feia quando lerem isso, eu sei), mas que realmente me fez pensar sobre diversas atitudes e escolhas minhas ao longo da vida e sobre o que realmente estamos fazendo aqui.

     O livro consiste em uma história narrada por Liz, uma escritora nova-iorquina de trinta anos que vive sérios conflitos pessoais. A protagonista tem de lidar com um tumultuado divorcio e acaba ficando extremamente depressiva tendo que se render a remédios. Durante esse momento específico da narração a autora conseguiu realmente tocar o meu coração de tal forma que recaiu sobre mim a dor de Liz. Era como se eu tivesse levado um soco na boca do estômago, sabe? No decorrer conhecemos quem é a Liz: uma mulher bem resolvida profissionalmente, determinada e bem humorada. Importante frisar que a sua irreverência traz muita leveza ao texto.

      A obra de Gilbert é dividida em três partes: Itália, Índia e Indonésia. Sendo que cada uma corresponde a um país visitado por Liz, nessa ordem respectivamente. No período que esteve na Itália a personagem aproveita incontidamente os prazeres do seu paladar juntamente com os seus novos amigos. Nessa fase Liz é bastante aventureira e experimenta tudo o que a culinária italiana pode oferecer. Na segunda, ela está está em um ashram na Índia e diferente do primeiro momento Liz se dedica espiritualidade. Nessa fase, toda a sua dor e angústia vem a tona e ela aprende coisas que mudarão sua vida por completo dali para frente. Na última viagem a escritora chega na Indonésia e vai para Bali reencontrar o velho xamã ketut - quem ela encontrou dois anos antes e previu seu retorno. Nesse último momento Liz não se dedica apenas a meditação, ela se permite redescobrir um prazer da vida que estava apagado há tempos, sim, a nova-iorquina conhece o brasileiro Felipe.

     Além de acompanhar o auto descobrimento de Liz você acaba aprendendo muito sobre a cultura dos países pelos quais ela passa, tornando o livro bastante rico culturalmente. Durante a leitura fiquei repensando muita coisa da minha vida e percebi que no fundo todos nós precisamos acreditar e nos apegar a algo espiritual - e eu não estou falando de religião, muito pelo contrário - porque sem espiritualidade morremos lentamente.

     E vocês, já leram CRA? Contem-me nos comentários! =)

Beijos,
Nina

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