INFORMAÇÕES:
Título: O Diário de Anne Frank
Título original holandês: Het Achterhuis - Dragboekbrieven
Tradução: Alves Calado
Editora: Record
Ano: 2014
Número de páginas: 414
Gênero: Segunda Guerra Mundial
ISBN: 978-85-01-06820-0
Oi, pessoal, tudo bem?
Sim, a resenha de hoje saiu um tanto quanto atrasada, mas "antes tarde...", aquele velho clichê, né?! Contudo, tenho a certeza de que o livro de hoje vale muito a pena o atraso. Pois é, a resenha da vez é de um dos livros mais importantes do século XX: o aclamado diário da encantadora judia Anne Frank que narra sua rotina de confinamento, tendo como pano de fundo o Holocausto. Ansiedade definiu o meu sentimento antes de ler essa importante obra e de antemão é impossível não mencionar a parte estética dessa edição comemorativa de capa dura encadernada. Ela é uma espécie de réplica do verdadeiro diário da Anne com cadeado e tudo, não é uma graça?
Essa
43ª edição conta com fotos belíssimas de Anne, sua família, e inclusive
do Anexo - local que se refugiaram e hoje é um museu (nem preciso dizer que o meu sonho é visitá-lo, né?!). O diário foi escrito no período de 12 de junho de 1942 a 1º de agosto de 1944, ou seja, acompanhamos a história dessa mocinha e da sociedade de sua época por dois anos e quase dois meses.
Anne e sua família eram de origem judaica e nasceram na Alemanha. Seu pai - Otto H. Frank, um dos organizadores do livro e único sobrevivente a guerra - emigrou para Holanda quando se tornou diretor administrativo da Detch Opekta Company e, posteriormente, sua mãe - Edith Hollander Frank - também chegou ao país. Anne e sua única irmã - Margot - foram enviadas para a casa da avó e depois de um tempo seguiram para perto da família na Holanda.
Anne, uma adolescente de treze anos, encantadora, geniosa e de personalidade forte vê a sua vida se transformar por completo e de forma bastante radical. Quase que do dia pra noite Anne passa a viver não só com sua família, mas outros judeus - os Van Daan. As duas famílias ficam confinadas em Amsterdam, no período em que os nazistas alemães invadiram o país.
Anne teve a ideia de escrever um diário após ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas a
documentar os eventos ligados à guerra, pois este material teria,em um futuro próximo, uma grande importância. Dessa forma, a garota passa a narrar a rotina dessa comunidade de fugitivos que passou a conviver 24 horas por dia.
A jovem menciona o sofrimento vivido na Alemanha, bem como algumas informações acerca das leis de Hitler contra os judeus. Ela ressalta ainda que após 1.940 foram poucos os bons momentos. Além disso, ela comenta sobre o relacionamento conturbado que vivia com a mãe, sua admiração pelo pai e a convivência tumultuada no "confinamento" com a família Van Daan.
Em seu diário, Anne divagava sobre sua aprendizagem com a natureza humana e a não compreensão no que diz respeito a mesquinharia e o egoísmo de alguns dos que ali viviam, bem como os pontos de vista duvidosos da mãe que era tão menosprezada por ela.
Nas últimas páginas a narrativa do livro se arrasta, o que é completamente aceitável, já que a história acompanha os mesmos sentimento e ritmo pesados em torno da segunda guerra mundial e o sentimento dos que passavam por aquela situação.
Depois de tanto sofrimento e angústia, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, prendem os refugiados e os conduzem para
diversos campos de concentração. E o triste e doloroso final não é segredo para ninguém, não é?!
Otto Heinrich
Frank, pai de Anne, recebe o diário da filha luta pela publicação de seus
textos, realizando então o sonho de Anne. Com o auxílio da
escritora Mirjam Pressler, ele alcança o seu objetivo e lança o diário
em 1947.
Fiquei completamente apaixonada pela história de Anne e confesso ter me identificado absurdamente com a personalidade marcante dessa jovem. Lamento profundamente essa mocinha - e tantas outras crianças, jovens e adultos - não ter tido tempo nem oportunidade de conquistar os seus objetivos e realizar os seus sonhos, mas sinto-me feliz por saber que a sua história não morreu, Anne.
E vocês, já leram o diário?
Espero que tenham gostado.Beijos,
Nina
Redes Sociais
Li no ano passado e fiquei realmente encantado com essa linda história. Ane morreu para a vida, mas permanece viva na história.
ResponderExcluirSaudações literárias.
eaijl.blogspot.com.br
Verdade, Felipe. Ela realmente nasceu para a vida e saber que ela não teve a oportunidade de viver muito me doeu. =/
ExcluirBeijão!
Oi Nina!
ResponderExcluirEu adoro essa história. Quando devorei estava na 8ª série hahaha
Tirando que adoro histórias que se passam nesse período, como "O menino do pijama listrado" ou "A menina que roubava livros".
A Anne colocar todo o seu sentimento no papel faz a gente sentir o que ela sentiu.
Adorei a resenha
Beijos
LiteraMúsicas | Fanpage
É mesmo, Diego?! Que bacana. Eu também adoro. Amei "O menino do pijama listrado", mas ainda não li "A menina que roubava livros", apesar de estar há anos na minha estante...rs.
ExcluirBeijão!
Nossa, não sei se quero ou não ler esse livro, ler sobre o sofrimento das pessoas me assusta um pouco, porém quem não tem curiosidade pelo que passaram os judeus ??
ResponderExcluirAlgumas pessoas têm mesmo receio de ler sobre o Holocausto e todo o sofrimento em torno do assunto, mas acredito ser uma excelente experiência de leitura.
ExcluirBeijão!
Oii...
ResponderExcluirNina, adorei a sua resenha!
Esse livro é incrível, ele emociona do começo ao fim, não tem como não gostar.
Bom final de semana.
Beijinhos ;**
Leitora Online
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Que bom que gostou! =)
ExcluirAh, verdade. Lindo e triste.
Beijão e boa semana.
Oi Nina! Hahaaha eu já li O Diário de Anne Frank, mas preciso dizer que essa sua edição (Senhooooorrrr) é tipo super linda! O que mais me chama a atenção em todo o livro é a sabedoria e criticidade que uma menina teve em um época de guerra e tanto sofrimento, Anne é mesmo encantadora! ^^
ResponderExcluirBjs
http://joandersonoliveira.blogspot.com.br/
Maravilhosa, né?!
ExcluirAh, verdade. Anne era mesmo uma garotinha muito sábia e crítica. Ain, só de pensar dá até uma dorzinha no peito. =/
Beijos!
O Diário de Anne Frank é mesmo um clássico. Eu já comecei a ler, mas na época era muito nova e não consegui me prender à leitura. Acho que já está na hora de tentar novamente~
ResponderExcluirThe Fat Unicorn
Jura? Que pena. Tenta novamente. Vale a pena! =)
ExcluirOi Janaína!
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler esse livro e essa edição linda só aumentou a minha curiosidade!
Beijos,
Epílogos e Finais
A edição é mesmo maravilhosa, Bianca. Espero que possa lê-lo em breve! =)
ExcluirBeijão!
Nina, tenho muita vontade de ler esse livro.
ResponderExcluirEssa edição toda caprichada me deu vontade de comprá-lo AGORA, rs.
Record sempre caprichando em seus trabalhos.
Adorei.
M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista. São 3 ganhadores e você escolhe o livro que deseja ganhar.
Essa edição está belíssima mesmo. =)
ExcluirSempre que possa lê-lo em breve.
Beijão!
Oi, Nina, tudo bem?
ResponderExcluirEu comprei esse livro (outra edição, mais simples) há um tempo, mas ainda não consegui ler, apesar de todos os comentários que eu li a respeito terem sido positivos. Está na fila, só esperar um tempo livro e vou ler. Parece ser incrível, ainda mais por tudo ter acontecido de verdade.
Super beijos <3
http://livros-cores.blogspot.com.br/
Tudo ótimo e você, Roberta?
ExcluirSério? Ah, leia sim. Passe ele na frente dos outros. Vale MUITO a pena...HAHAH...
Beijão!
Oie, td bom?
ResponderExcluirPrimeiro, essa edição é maravilhosa, né? Babo toda vez que vejo. Segundo, só de ler a resenha já me arrepio com a história. Pretendo ler o livro, mas fico adiando pela temática triste, acho que vai me destruir o coração hehe
Beijos!
Arrastando as Alpargatas
Tudo ótimo e você, Rafa?
ExcluirMaravilhosa mesmo. :)
Espero que possa ler o livro em breve. Vai destruir o seu coração, mas você se reconstrói ao mesmo temo. =)
Beijão!
Que edição é essa (estou babando)?!! Esse livro é sem comentários, é sensacional e a Anne é tão admirável, com toda sua personalidade. É impossível ler o livro e não se emocionar com tudo que ela passou e quanta força teve para encarar os dias no anexo.
ResponderExcluirBeijos!
livrosdawis.blogspot.com.br
Belíssima, né?! Era uma jovem de personalidade forte mesmo. Eu também acho impossível não se emocionar. =)
ExcluirBeijão!